Através da Vidraça

Pela janela ela nota a vida

o horizonte em detalhes acinzentados,

descortina-se lá fora a visão da liberdade

embora ali dentro, existam braços acorrentados



Sobre a mesa simples, a louça especial,

ornando com a toalha de renda branca e linda,

tingida por pétalas de flores caídas

apenas lembranças em outra tarde que finda



O corpo transpirou e quase dormente

deixou agitar o coração em desarmonia,

n'alma os sonhos aos poucos sucumbiram

flutuando apenas em sensações de agonia...





N. Marilda

9 comentários:

  1. Muito lindo,Marilda! Estavas sumida ou eu não te vi? beijos,chica

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Um tanto sumida Chica... Devagar, quase parando rs..rs.. Bj.

      Excluir
  2. Neusa,tão bela sua poesia!Através da vidraça lembranças que ás vezes tb machucam.bjs,

    ResponderExcluir
  3. Neusa, que sutileza você tem ao poetar, minha cara.
    Que versos singelos,leves e delicados.

    Já chamou minha atenção pelo título e depois a apologia entre a liberdade e as correntes que nos prendem do lado de dentro da vidraça. Correntes essas que podem ser invisíveis, né, ou apenas criação de nossas mentes.

    Lindo, lindo seu poema e me permitiu reflexões
    Obrigada por este momento.
    bj grande e ótimo domingo!

    Lu C.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Lu..fico feliz se consegui passar algo mais nas linhas mal bordadas da inspiração. Bj.

      Excluir
  4. olá,
    que bonito texto!

    uma poesia inspiradora que dá para refletir.

    bjs
    fica bem

    ResponderExcluir