Fantasmas existem?

Era noite de ronda, a primeira do rapaz naquela fazenda militar, onde se criavam cavalos de raça para a tropa. Ali em meio a caminhos pouco conhecidos ainda, ele deveria vigiar tudo, as baias, os ranchos, a garagem, o enorme pavilhão onde ficavam guardadas as rações e remédios etc...Não sabia bem o que seria esse trabalho, visto nunca tê-lo realizado. Viera da cidade grande a serviço na carreira que iniciava, ainda não bem certo de que fosse esta a sua preferida, pois era muito novo para tal decisão. Foi preparado para enfrentar a noite gelada, andou pelas sombrias ruazinhas em atenção total. Ouvira dizer que naquele local ermo e silencioso, coisas estranhas aconteciam, mas nunca estivera ali antes e nem vira nada, na verdade não acreditava em tais fatos. Seguiu suas horas de observação sem nenhuma novidade. Lá pelas tantas da madrugada, já cansado, sentou-se na beirada de uma construção antiga, esperando o colega de sua dupla de vigias que estava rondando mais longe dali. Seria a hora de trocarem de lugar ou irem juntos mesmo fazer as verificações de praxe. Ficou sentado, quieto, calmo, lúcido, não sentia sono, à espera do companheiro. Ouviu então o quebrar do silencio, um leve farfalhar de folhas e galhos ou seriam passos abafados e achou que já vinha seu amigo. Foi quando chamou-o pelo nome: cabo Jorge...e nada de responderem. O barulhinho continuava, vindo ao que parecia detrás de uma construção que era usada para almoxarifado. Chamou novamente, e foi então que percebeu uma sombra se projetando na parede, a alguns metros de distancia. Gritou bem alto: estou aqui Jorge, e continuou olhando firme na direção da construção.
Foi aí que viu uma cabeça, inclusive de chapéu, passando como sombra pela parede. Apenas a cabeça, sem o corpo, nitídamente desenhada na parede e se movendo como se fosse alguém caminhando. O rapaz arregalou os olhos, mal conseguia respirar, acompanhando a evolução do que via, até que a tal despareceu no final da construção, mesmo porque esta ali terminava.
Soube então naquele momento que os boatos não eram falsos. Dali a segundos, seu amigo veio na direção contrária, indagado, nada viu. Cabo Jorge tremeu muito ao contar o fato a ele, na verdade estava quase em choque. As horas que faltaram para amanhecer daquela noite de ronda foram as mais longas na vida dele, que entrou no quarto de descanso, trancafiou-se lá, deixando a vigilância apenas para seu par, que foi sem receio,nada havia visto de estranho e ainda comentou que Jorge era imaginativo.
Foi impressão do rapaz ou de fato ali haviam fantasmas?


Essa história real continuará, com o mesmo personagem, no mesmo local onde na época, fantasmas apareciam.
Ainda aparecem!


                                                              Foto da autora



Notas Musicais (acróstico)

DO renascer de um novo dia
REnovamos também a esperança
MIlagre da vida a se manisfestar,
FAzendo mais suave a caminhada que ao
SOL poderemos realizar,
, ao longe ou aqui, que bons sentimentos nos envolvam
SIncronizando corações...amar...amar...amar!




Festa Junina em ritmo caipira memo!!

Qui bão qui é festa junina
boa época,aqui nas roça,
foguera,quentão,muinto doces
qui deixa a gente mái grossa
(NOSSA...)

Maí como eu tava falandu
amanhã é dia di Santantonhu
tudo mundo vai festejá
esti santu casamenteru
(HÁ MOÇAS EM DESESPERU)

Elas qué maridu arrumá
fazem tudu qui é promessa
um monte di simpatia
mái dizem qui num tem pressa
(SEI... VIU TIA?)

As pipóca pipocandu
nas panela já queimandu
bolo di fubá e pamonha
sopa di mandioca fumegandu
(TODOS SI FARTANDU)

As turma só na paquera
numa quadrilha dançandu
enquanto no céu Santantonhu
nem perde nada,fica a tudo espiandu
(O SANTU OS CASAIS JÁ VAI ACERTANDU)

Ele sabi qui o povo gosta
dessas festinha tudu di bão
então ele chama S.Pedro
e vem também S.João
(MÁI È PROIBIDU BALÃO)

Cada um tem u seu tempu
todus vão ter sua festança
comu é alegre o meis di junhu
dança,fogos e enchê as pança
(ISSO MI ENCHE DE LEMBRANÇA)

Viva Santantonhuuu!S.Joãooooooo!S.Pedroooooo!






Paz e esperança

Quero da vida um pouco da imensa paz
a que deve haver no sono de uma criança
para saber dar valor ao que me rodeia
colhendo sempre uma flor de esperança

A vida é linda para todos que a veem
como um caminhar para algo bem maior,
sempre colhemos aquilo que plantamos
por isso vamos semear muito amor



*Mesmo em condições adversas,quando nada mais parece favorável,algo novo surge, mostrando que a vida pode sempre renovar-se*


(Reflexão inspirada na foto)



N.Marilda

Pano rápido

Ela dormiu esperança,
sonhou amor,
despertou saudade,
chorou adeus
do que foi,
sem nunca ter sido...