Saudade

Saudade de você,
de seu rosto em minha mão
numa suave carícia de brisa,
a  tocar nossa canção
Saudade da tarde de outrora
dos perfumes de jasmim,
flôres a testemunhar um beijo
que parecia sem fim
Saudade que não tem hora,
chega sempre de repente,
junto com o amanhecer
até o sol poente
Saudade que à noite vaga
pela minha solidão,
querendo apenas lhe abraçar,

sentindo o seu coração


N. Marilda





Ecos de mim






Vida,
que te quero em mim,
almejando realizar sonhos,
sonhos que os quero sim,
devaneando louca,
louca... que nem sou enfim,
mas grito palavras em ecos,
que as vezes como espinhos ferem,
mesmo tendo
a voz de cetim,
como poeta
sonho...
vivo...
sou assim...
assim...
assim...
assim...




N. Marilda