O sol se foi de repente
a chuva chegou sem convite,
bate agora no telhado
na
única sinfonia que sabe,
tento então com ela ritmar
lá...fá...mi
lá...fá ...mi
dó...dó.
de vez em quando um Si
fora de lugar, gotejando
sem espaço,
os pingos que não sabem a música
batem mais forte na porta de aço,
ficam pausando e só entram em fusas
Capto o ritmo, que sono vai dando,
espero passar o som devagar
cochilo suave vai me tomando,
não dormirei,
preciso com a chuva cantar
lá...fá...mi...
lá...fá...mi...
dó...dó...
Si...
lá...fá...mi...
zzz...zzz...zzz...
Neusa Marilda
Escrito quando chovia bem (27/01/09)
Os pingos da chuva sabem solfejar...e como!
ResponderExcluirLindo poema Neuza Marilda.
Beijo e muita paz!
Legal! Gostei muito! Achei, além de original, soberbo.
ResponderExcluirUma melodia da chuva sim..esse Si fora de lugar fez a desafinação , bem criativa vc. e mostrou a cantoria da chuva na real. Que se chova em si desafinado a todo momento, a falta dessa chuvinha dói. Abraço
ResponderExcluir¡Hola, Neusa!!!
ResponderExcluirQue canto más lindo a choiva eh, mira que te inspiró la preciosa y a veces precisa lluvia.
Mira que buena es qué en ella encontraste las musas y ninfas.
Eso es creatividad y lo de más son cuentos.
Me ha encantado y ha sido un placer pasar por tu casa virtual.
Te dejo mi felicitación y mi estima.
Un abrazo y feliz fin de semana.
Olá, Neusa! Trago-te meu abraço e os votos de um resto de semana esplendoroso...
ResponderExcluirAndas meio parada, Neusa; dê notícias...
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