Quando a vida era bem mais cor de rosa...
Assim sem questionar nada ia crescendo,creio agora,na quase total inconsciência do que era a vida realmente.
Porém sempre é tempo de aprender e ele encarregou-se de mostrar-me a lição num dia de quase dezembro,que anunciava-se lindo como sempre,na despreocupação de criança solta pela fazenda.
Por mais que o tempo passe,a cena da infância permanece e na lembrança do fato republico o poeminha abaixo onde tentei resumir o fato marcante,principalmente porque tinha apenas nove anos e a vida era muito cor de rosa!
Um momento real ocorrido num dia de tempestade forte e vento,muitos relâmpagos e trovoadas também.
Por mais que o tempo passe,a cena da infância permanece e na lembrança do fato republico o poeminha abaixo onde tentei resumir o fato marcante,principalmente porque tinha apenas nove anos e a vida era muito cor de rosa!
Um momento real ocorrido num dia de tempestade forte e vento,muitos relâmpagos e trovoadas também.
Araguary estava ali no descampado,não sei porque não o haviam recolhido à baia como aos outros e ele foi vítima de um raio.O resumo é que logo veio a triste notícia e fui junto com as pessoas procurá-lo,achamos um tempinho depois,ainda agonizante.Tive pela primeira vez a visão da morte,uma realidade brutal para minha idade,pois nunca havia deparado com cena assim.
Pelos campos verdes passeavas comigo
manhãs inocentes com o sol despontando,
íamos juntos aos vales e morros
correndo,correndo,quase flutuando...
Amizade pura e verdadeira nos unia
até palavras chegamos a trocar!
você ficava sempre atento e feliz
esperando a hora de me avistar...
até palavras chegamos a trocar!
você ficava sempre atento e feliz
esperando a hora de me avistar...
Saltavas de puro contentamento
marchavas com garbo a desfilar,
éramos crianças alegres despreocupadas
pela fazenda,só pensando em brincar...
éramos crianças alegres despreocupadas
pela fazenda,só pensando em brincar...
Certo dia de chuva e muitos raios
passei a vista ao longe e não o vi,
onde estavas? escondido ou atrasado?
não me esperou e algo estranho pressenti...
passei a vista ao longe e não o vi,
onde estavas? escondido ou atrasado?
não me esperou e algo estranho pressenti...
Saí correndo pela tempestade que do céu
mandava água e formava forte enxurrada,
avistei-o caído ao longe e me dei conta
de que havia alguma coisa errada...
mandava água e formava forte enxurrada,
avistei-o caído ao longe e me dei conta
de que havia alguma coisa errada...
Foi então,com susto e dor que presenciei
uma das cenas mais tristes que já vi,
ele deu-me um último olhar e suspirou
um raio havia matado meu cavalo "ARAGUARY"...
uma das cenas mais tristes que já vi,
ele deu-me um último olhar e suspirou
um raio havia matado meu cavalo "ARAGUARY"...
N.Marilda
Lavienrose
Tristeza! Lindo poema triste! beijos,chica
ResponderExcluirQue triste! Bem, que ele agora esteja cavalgando nos Campos do Senhor, Marilda.
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